terça-feira, 17 de setembro de 2013

A Dor e a Superação


A dor não faz parte dos planos Divinos para sua criação. Existe, entretanto, e assola a humanidade. Se sentimos dor, não é porque a merecemos. É porque a provocamos.
Não faz parte da condição humana sofrer. Fracassos, insucessos, perdas, nadaé determinado a nossa revelia. A dor é sempre resposta a nossos atos, sejam eles passados ou atuais.
Conformar-se com a dor e acostumar-se com ela não significa resgate. É apenas autopiedade, vitimiação e não traz nada que sirva para nossa evolução.
Quando Cristo diz que “Felizes os mansos, pois herdarão o reino dos céus” não se referiu aos mansos como indolentes nem aos que não lutam nem se posicionam. Só erra quem age. Os inativos não erram, mas também não constroem nem contribuem.
Ser manso significa aceitar os desafios da própria evolução sem contentar-se com as dores provenientes dela. Equivocadamente há os falsos profetas proclamando méritos no sofrimento resignado. Geralmente, esta resignação apática não passa de revolta contida, de preguiça de evoluir com as situações desagradáveis, usando-as como escada para o próprio desenvolvimento, para a descoberta de novas capacidades, da extensão de nossa resistência. A dor, o sofrimento, perdas, dificuldades econômicas e emocionais não surgem em nossa vida ao acaso. Se tivermos méritos suficientes para participar do planejamento da futura existência, são escolhas nossas. Se nossa trajetória foi definida à revelia, é porque não tivemos como participar, mas nossos mentores e as leis Divinas jamais permitiriam que a algum filho seu fosse destinado um fardo maior do que ele poderia suportar.
E esta disposição em encontrar formas de superar os sofrimentos ao invés de contentar-se com a situação de miserável é o que diferencia o servo que, ganhando uma moeda, enterrou-a do que ganhando cinco negociou-a e chegou a dez.
Sentir dor não é inerente aos filhos do Divino. Fomos criados para a luz e a felicidade. Entender os resgates, experimentar ações que já impusemos a outros, tomando este aprendizado para o caminho da transformação e iluminação.
Aproveitar a dor e o sofrimento como aprendizado e situações a ser superadas é o que nos aguarda na Nova Era, que prevê a transformação do planeta de expiação para regeneração.
A nós cabe apreciar e observar os sinais que cada situação provê. Buscar sempre nossa melhoria, espiritual e material, mas sem apresentar ao Criador um roteiro que julgamos adequado.
Procurar, buscar e aguardar. “Olhai os lírios do campo. Eles não tecem nem fiam, e nem Salomão, com toda sua glória, jamais se vestiu como um deles. Se Deus assim provê a erva que hoje tem viço, mas amanhã será jogada ao fogo, o que dirá a vós, ó gente de pouca fé?”




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