Encantos

Para sair da inércia

Misturar bem:
Uma colher de açúcar, uma de farinha de trigo, uma de sal fino e uma de cinzas que não tenham sido usadas para assar carne (pode queimar uma ou duas pedras de carvão). Bem cheias.
Lua: Minguante.
Horário: entre 18 e 21h
Escolher três frutas, sendo uma delas maçã e outras duas não ácidas, e três flores de cores diferentes, nenhuma branca (amarela, rosa, vermelha, laranja, violeta) e quatro nozes.
Escolher antes um local relativamente alto, que leve à beira de um rio ou lago (água doce).
Último cruzamento antes da margem.
Se não possuir orientação, use uma bússola.
No cruzamento, ao menos nove passos longe do centro deste, voltado o mais próximo possível para o norte, coloca na palma da mão esquerda ¼ da mistura e sopra em direção contrária ao centro deste cruzamento.
Repete por duas vezes: “ Meu caminho para o norte está livre e sem obstáculos”. Atira uma das nozes o mais longe possível, para o norte, sem olhar para ela.
Repete no outro lado da rua, na direção leste, depois sul, depois oeste. Faz o mesmo com as outras nozes.
Norte, mão esquerda, leste direita, sul esquerda, oeste direita.
Caminha sem olhar para trás até a água, e lá deposita as flores e frutas. Senta na areia.
Que meus passos sejam libertos,
Meus caminhos abertos,
Minha vida protegida,
Minha alma orientada.
Que meus atos não causem nem dor nem mal,
Que minhas palavras não ofendam,
E meus pensamentos sejam leves.
Permita a lua que míngua
Que minguem também meus pesares.
Que a água me leve as impurezas,
Que as impurezas sejam feitas cinzas pelo fogo,
Que as cinzas sejam feitas pó pela força do ar,
Que o pó sirva de alimento para a terra.
Que assim seja, e assim é, e assim será


Para dissipar energias negativas formuladas por palavras (pragas)
- Deixe preparado (separado) cinco porções: uma de sal, uma de açúcar, uma de trigo moído ou farinha de
   trigo, uma de folhas secas e uma de cinzas (queime o carvão ou use cinza de fogão à lenha. Não use cinza
   de churrasqueiras onde tenha sido assada carne animal.)
- Num dia de prenúncio de temporal, antes da chuva, peça licença aos Silfos, elementais do ar.
- Antes do início da chuva, recite a oração:
- "Vento que venta, que desfolha as árvores, que carrega sementes,
   "Vento purificador, purifique meu corpo e meu espírito.
   "Aceite e leve as cinzas, e junto com elas, as sombras que me rodeiam;
   "Aceite e leve o sal, e com ele purifique meu corpo;
   "Aceite e leve as folhas, e com elas me traga a força da natureza;
   "Aceite e distribua o açúcar, e com ele derrame alegria por onde passar;
   "Aceite o trigo e compartilhe a fartura, comigo, com meus amigos e inimigos, inclusive aqueles que, equivocados, desejaram-me dificuldades.
- Vento poderoso, leve e dissipe todas as maldições, encantamentos, pragas e magias do mal.
Pela força dos elementos, que a Deusa perdoe a mim e aos meus inimigos, e inunde de luz nossa consciência, e que assim seja, assim se faça, e assim se fortaleça.


Banho para dissipar a tristeza e negatividade
Nove folhas de louro
Meio maço de sálvia -verde
Uma colher de canela em pó
Uma colher de cravo moído
Nove folhas de manjericão - verde
Nove folhas de taquara - verde
Um ramo de alecrim - verde
Uma xícara de chá de hortelã morno
Ferva as folhas de louro, sálvia e taquara em um litro de água, até reduzir a água pela metade. Coloque numa vasilha de vidro e deixe ao luar (lua minguante) por uma noite.
Pela manhã, acrescente  a canela, o cravo, amasse o manjericão e o alecrim. Deixe repousar por alguns minutos, acrescente um litro de água fervida fria. Coe, e separe todo o material não utilizado (folhas)
Saúde as ondinas e nereidas:
"Eu vos saúdo, Ondinas e Nereidas, e peço permissão para banhar-me com vossa água. Que minhas
tristezas, negatividades, desânimos e  maus pensamentos sejam lavados de meu corpo, derramados para vosso reino, e dissipados por vossa bondade e sabedoria."
De cócoras, derrame o banho do pescoço para baixo, de frente para trás, devagar, mentalizando que está banhando-se em algum rio, mar ou lagoa. Fixe seu pensamento na água, da forma que quiser mentalizar.
Procure imaginar-se banhado pela luz do sol. levante-se devagar, enrole-se em um roupão ou toalha. aguarde alguns minutos, beba o chá. Vista-se, e devolva à natureza o resto das folhas, preferencialmente num gramado ou algum local onde as plantas serão aproveitadas como adubo.
Recite o mantra: "Pela força dos elementos, que a Deusa perdoe a mim e aos meus inimigos, e inunde de luz nossa consciência, e que assim seja, assim se faça, e assim se fortaleça."



Encantamento do Fogo
Em um local de sua preferência, arrede móveis para obter espaço de um círculo com pelo menos 1,5m (de um lado ao outro do círculo)
Se não possuir um turíbulo (ferramenta para queimar incensos), use uma lata. Certifique-se que não existe risco de partículas ou fagulhas espalharem-se por superfícies inflamáveis. Uma boa dica é colocar a lata dentro de uma vasilha com água.
Na volta do círculo, que pode ser traçado com giz comum, coloque 11 (onze) velas nas cores branco, amarelo, laranja, vermelho e marrom (duas de cada cor, intercaladas.). A 11ª segunda vela pode ser azul ou verde.
Aqueça (preferencialmente no fogão) uma pedra grande de carvão. Quando estiver em brasa, coloque-o no turíbulo ou outro recipiente. Jogue sobre a brasa partículas de breu (comprado em casas de artigos religiosos), mirra e folhas secas de alecrim, arruda, camomila, cascas de cebola e de alho.
sente-se no meio do círculo, com as velas já acesas.
Invoque os elementais do fogo, as Salamandras:
" Pela magia do fogo, pelos poderes do fogo, pela força do fogo, eu vos saúdo e invoco, chamas sagradas, alimentadas pelos Elementais purificadores, Salamandras em toda sua energia. Purifique nossa alma, mente e corpo. Alimentai  nossa intuição, dai-nos o controle sobre  nossas emoções e ações, trazei até nós a capacidade de separar os sentimentos verdadeiros das paixões ilusórias.
Pelo tempo que julgar necessário permanecer no círculo, pedindo que as cargas negativas, os maus pensamentos, as tristezas, os encantamentos de magia negra e as preocupações sejam queimadas pelas Salamandras.
Ao abrir os olhos, recitar a prece de encerramento: Pela força dos elementos, que a Deusa perdoe a mim e aos meus inimigos, e inunde de luz nossa consciência, e que assim seja, assim se faça, e assim se fortaleça."
Apagar as velas com os dedos, recolhendo-as. Recolher as cinzas dos incensos. Levar as sobras do encantamento até a natureza, preferencialmente mata. Caso não seja possível, em um jardim. Não depositar próximo à água.


Prece De purificação
A melhor data para este encanto (assim chamamos estes trabalhos com elementos da natureza) é  durante a lua minguante. Mas o encanto deve ser feito, preferencialmente à luz do sol.
Os vibriões, ou súcubos , ou larvas astrais, ou vampiros, como se prefira chamá-los, tem em comum a ojeriza pela luz do sul, que por si só é saneadora. Não existe uma hora determinada, desde que seja durante o dia, de preferência num cômodo onde entre a luz do sol.
Espíritas mais ortodoxos, em geral, não veem com bons olhos o uso de determinados materiais como auxiliares em orações e encantos.
Milenarmente, espiritualistas fazem uso de alguns artefatos (nada extravagantes). Pode ser feito sem os apetrechos sugeridos também. Eles tem apenas a função de canalizar a energia.
No caso de limpeza astral para eliminação destes parasitas, é usual o auxílio dos seguintes elementos:
Oito varetas de incenso, preferencialmente de olíbano, mirra, café, sândalo, citronela, laranjeira, amêndoas, sal grosso. Não usar: Almíscar, Absinto, Patchouli, ou outros que induzam à sexualidade.
Pode ser usado apenas um ou dois tipos , o ideal é qu sejam quatro.
Fazer, com terra, quatro pacotinhos (ou com plástico, ou em latinhas, ou potes) que sirvam como base firme para os incensos.
À frente de cada um destes montinhos de terra, colocar um copo ou vidro com aproximadamente 150ml de água, preferencialmente mineral (sem gás).
Com giz, desenhar no chão uma estrela de cinco pontas (O Pentagrama). A ponta superior deverá estar orientada para o norte. (dica: O sol nasce a leste, em Porto Alegre, e se põe a Oeste). Se tiveres dificuldades, te empresto minha bússola.
Em cada ponta da estrela, coloca um montinho de terra, com um ou dois incensos, e a água. Senta na ponta da estrela que fica virada para o norte.
Reza uma oração familiar a ti. Padre Nosso, Anjo da Guarda, o que quiseres.
Medita profundamente sobre teu desejo de paz e harmonia.
Podes te vesti com comodidade, mas não usa sapatos nem roupas pretas.
Primeiro, faz a saudação à Deusa-Mae:
Deusa-Mãe, Mulher que és, geradora de todos os mundos, seres e elementos, a ti confiamos nossos passos. Deusa-Mãe, força vital e imensurável, cuida do universo, dos mundos e de toda tua criação, dos solos, da água, dos ares e energias. Cuida de nós, criação tua, de nossa existência, evolução e destino.
Permite a nós, Deusa-Mãe, a compreensão de nosso papel no mundo, o entendimento de nossas necessidades, o caminho necessário para nossa evolução. Ajude-nos a transformar cada dificuldade em aprendizado, cada tropeço em avanço, cada tristeza em reflexão.
Não permita, Deusa-Mãe, que nos deixemos envolver pelas garras pesadas do preconceito, pela fraqueza do medo nem pelo infortúnio da auto-piedade. Faz de nós, tuas filhas e filhos, mulheres e homens fortes, persistentes, solidários e capazes. Dá-nos a capacidade de eliminar, de nossas almas, a inveja, a indolência, a indolência, as carências e dependências afetivas e morais. Dá-nos a raiva suficiente para lutar contra as injustiças, a intolerância, a miséria, a opressão do homem sobre o homem, sobre os animais e sobre o planeta.
Dá a nós, Deusa-Mãe, a alegria, a capacidade, a inteligência, o amor, a saúde e as ferramentas para que possamos, neste mundo que nos serve de morada, salvar a Ti em nós, e a Tua presença naqueles que nos rodeiam e Te desconhecem, ensina-nos o respeito a cada ser, matéria ou elemento. Dá a nós a intuição necessária para Te sentir nos ventos, nas águas, nas plantas, animais e elementos, e a capacidade para interpretar Tuas mensagens e ensinamentos.
Faz de nós instrumentos de Tua bondade e sabedoria, dá-nos o privilégio de disseminar pelo mundo teus ensinamentos e verdades. E principalmente, conceda a nós a possibilidade de cumprir rigorosamente tua vontade primeira, que é o exercício da felicidade e da plenitude da vida.
Dá a nós, Deusa-Mãe, a sabedoria para identificar e aceitar em cada fase de nossas vidas as vantagens e as limitações, construindo a cada dia o equilíbrio necessário para entender e usufruir das mudanças e descobertas que o Tempo nos proporciona.
E quando entenderes hora de retornarmos aos planos espirituais, concede-nos a serenidade e o entendimento necessário para que nossa passagem seja mais uma experiência para nossas almas, para que possamos levar deste mundo nossas lembranças, o conhecimento que acumulamos, a felicidade que construímos e tudo o que fizemos por nosso mundo e tudo o que nele criaste.

Medita sobre tuas palavras, e se achares necessário, repete a oração. reza com a alma, não com a boca.
Depois, Pede licença às salamandras, antes de acender os incensos:
""Eu a vocês saúdo, Salamandras, por constituírem a representação do elemento fogo. Humildemente aqui estou a solicitar as bençãos de seu trabalho, aos poderes a vocês concedidos pela sabedoria de Deusa-Mãe e Deus Pai. Que se for de meu merecimento, e da vontade dos desígnios superiores, que o fogo purificador dos quais são vocês os detentores do conhecimento, domínio  e controle, exterminem de minha aura todas as emanações que me tenham sob jugo, domínio ou influência, e a vocês saúdo e reverencio pelos poderes pelos Deuses  concedidos e reconhecidos, para que possa eu seguir minhas próprias determinações e inspirações e assim usufruir da lei cósmíca do livre arbítrio, determinada pelas consciências universais, sabedor que sou que doravante terei total e completa responsabilidade sobre meus atos e pensamentos.
A vocês, Salamandras, a quem o Amor Universal concedeu o conhecimento e o domínio sobre o fogo, eu novamente saúdo e confio minha libertação."

Acesos os incensos, pede agora licença as Ondinas:
"Eu a vocês saúdo, Ondinas, por constituírem a representação do elemento água. Fonte de toda a vida, elemento de purificação e renascimento, a vocês estou a solicitar, humildemente, as bençãos de seus poderes concedidos pela sabedoria da Deusa-Mãe e Deus -Pai. Que se for de meu merecimento, após a purificação levada a efeito pelas Salamandras, que meu corpo etéreo seja lavado por suas forças poderosas, levando para a profundeza do leito das águas as cinzas do que já não habita meu corpo etéreo, deixando meus centros de força livres para que possa eu determinar, por minha própria vontade e razão, as energias que desejo elimentar.
A vocês, Sábias ondinas, a quem o Amor Universal concedeu o conhecimento e o domínio sobre as águas, eu novamente saúdo e confio minha libertação.

Ainda sentado, pede agora liceça aos Elfos:
Eu a vós saúdo, Elfos, por constituírem a representação do elemento Ar. Alimento de toda a vida no planeta, elemento de equilíbrio e limpeza, solicito as bençãos de seus poderes, se assim for da vontade da Deusa-Mãe e do Deus-Pai, para que os elementos intrusos que resistiram aos dois primeiros elementos por serem mais do que vibriões, larvas, projeções mentais e materializações de desejos, pertencendo, portanto, à categoria dos espíritos, sejam por vocês levados aos seus destinos designados pelo Amor Universal que a ninguém desampara mas nem por isto permitirá a permanência indesejada daqueles que desafiam suas leis. A vocês, sábios Elfos, a quem o Amor Universal concedeu o conhecimento e o domínio sobre brisas, ares e ventos, eu novante saúdo e confio minha libertação.

Na mesma posição, por fim, pede licença aos Gnomos:
Eu a vocês saúdo, Gnomos, por constituírem a representação do elemento Terra, geradora de nosso sustento, elemento de onde viemos, e que carinhosamente nos acolhe o corpo no desenlace. A vocês solicito as bençãos de seus poderes de absorção e transformação. se assim for da vontade de Deusa-Mãe e Deus-Pai e de meu merecimento. Para que o as sobras das mudanças ocorridas e operadas pelos outros alimentos sejam por ti conduzidas a teu seio, e de onde possam ser absorvidas e transformadas em novos elementos, como a sobra desprezada transforma-se em adubo que enriquece o solo para que a semente possa alimentar-se e florecer. E que assim seja feito também com o que de mim for gerado e que me venha a atrair o que agora, por misericórdia do Amor Universal, tive a emancipação, e assim é de minha vontade seguir liberto.
A vocês, Sábios Gnomos, a quem o Amor Universal concedeu o conhecimento e o domínio sobre a terra e tudo o que nela é gerada, eu novamente confio minha libertação.

Encerra o ritual com uma oração de tua preferência, feita de coração. Provavelmente estarás bem cansado. Recolhe a terra, e leva para algum parque ou canteiro, junto com as cinzas dos incensos. A água, despeja junto, em algum verde.

O ideal é que o ritual seja repetido em três luas minguantes.



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