Nibirú


Profecias sobre o fim dos tempos são encontradas em praticamente todas as religiões ou doutrinas. Muitas delas foram e são interpretadas com o fim do mundo. As profecias mais comentadas e conhecidas são as citadas na Bíblia, a chamada da Grande Pirâmide, as de Nostradamus, as profecias maias. Entretanto, em várias outras culturas encontramos referências ao tema. Babilônios, assírios, fenícios, hindus, sumérios, reportavam-se a eventos ou catástrofes que "limpariam" a Terra do que consideravam iniquidade.
Assim como o dilúvio é um assunto recorrente em inúmeras culturas e povos, e em todos os relatos assume similitudes sem explicações plausíveis a não ser sua ocorrência, mesmo que não simultânea, as previsões ou profecias feitas em épocas distintas, por povos e culturas sem nenhuma interligação, começa a afunilar-se neste início de século.
O que varia, então, são as interpretações de como se dará este "fim de mundo". Na verdade, se tomadas ao pé da letra, nenhuma profecia fala literalmente no extermínio do planeta Terra. As interpretações da igreja católica, alarmistas, assumem um tom ainda mais dramático na voz das seitas quadrangulares. Julgamento final, mortos levantando de túmulos, fogos, explosões, anjos e demônios descendo ou subindo dos céus e infernos em carruagens de fogo e por aí vai. 
Outras interpretações dão conta de explosões atômicas, e o mundo terminaria por obra do próprio homem.  Tecnicamente possível. Armamento para isto já existe há décadas. A ferocidade humana, a guerra e a ganância, a intolerância étnica e religiosa seriam, realmente capazes de produzir um evento deste porte. Possível, mas pouco provável.
Terremotos e maremotos, vulcões e outras catástrofes já estão acontecendo. Muito além de fenômenos naturais, são o resultado do profundo desrespeito do homem com a natureza e os recursos que ela provê para sua sobrevivência. A exploração desenfreada dos recursos naturais, o desprezo com outras formas de vida, a arrogância do antropocentrismo e a busca desesperada do lucro e da riqueza já tornam determinadas regiões antes férteis desertos ou locais inabitáveis por causa da poluição. Mas ainda não suficientes para acabar com o planeta.
As desigualdades sociais, o crime, a corrupção, o uso indevido do conhecimento e da tecnologia, a exploração do homem pelo home, a escravidão do trabalho, do sexo, o consumo compulsivo de uma ínfima parcela da população em detrimento da fome de bilhões de outros, estes são sinais claros de que a hora do basta é chegada.
Segundo várias correntes espiritualistas, a Terra é habitada hoje por cerca de 50 bilhões de espíritos. Destes, sete bilhões estão encarnados. Parte destes espíritos tem sua origem em Capela, e vieram para cá exilados, por não se adaptarem aos novos rumos que aquele planeta tomaria. Os quatro grande grupos, que podemos chamar de arianos, hebreus, hindus e egípcios, degredados, aqui aportaram e foram responsáveis por parte do progresso dos então habitantes do planteta, que recém iniciava sua saga evolutiva.
Parte desstes exilados já retornou à Capela. A maioria, porém, continuou na Terra, por não ter conseguido superar as imperfeições morais que os trouxeram para cá. Parte dos habitantes originais da Terra aprenderam, evoluíram, desenvolveram sua inteligência, outros seguiram  os líderes  capelinos que, revoltados com o exílio, persistiram com a disseminação da guerra, do ódio, da ganância e da propagação de falsas noções, como a superioridade étnica, religiosa, a supremacia política e racial.
Ao examinarmos algumas coincidências entre as profecias, encontramos a primeira: O momento social, político, econômico, tecnológico, moral e humano pelos quais a Terra está passando. Concordamos que a barbárie está instalada. Certo que a humanidade já passou por épocas de truculência e carnificinas, de obscurantismo, de ignorância. Mas com todo o desenvolvimento tecnológico existente, é inaceitável que seres humanos continuem a morrer de fome, de doenças curáveis, que a indústria farmacêutica continue sonegando medicamentos capazes de resolver doenças para classificá-las como crônicas e prender pacientes por toda a vida, e usar homens, mulheres, crianças e animais como cobaias para experimentos. Que a indústria de armas exija dos governos que elege guerras para vender seus produtos.
As profecias maias citam o ano de 2012. Nostradamus cita o início do segundo milênio.  A profecia da grande pirâmide também situa a mudança neste período. 
Livros psicografados pelo espírito Ramatís na década de 50 já faziam referência a esta mudança, sem utilizar-se da expressão 'fim do mundo'. O livro de Chico Xavier 'Dois Mil Anos" faz uma breve referência à passagem do planeta X, o mesmo astro citado pelos sumérios como planeta Nibirú. Este planeta é citado em várias civilizações, com nomes diversos. Para alguns, sua órbita duraria 3,6mil anos. Para outros, 6,6 mil anos. Sua existência é, ora negada, ora confirmada por astrônomos.  Mas o que tem este planeta a ver com profecias sobre o fim do mundo?
Para entender isto, é necessário entender que estes cinquenta bilhões de espíritos que habitam a Terra emitem, continuamente, todo o tipo de vibrações. Olhos espirituais que espiem a Terra enxergam, certamente, além da poluição, as formas-pensamentos de ódio, ganância, arrogância, medo,  a dor, a insatisfação. Esta atmosfera, como um ar viciado, atinge e adoece, em maior ou menor grau, a todos os habitantes. É lógico que aqueles que se protegem através da serenidade, do amor, da prece, do trabalho, da disposição de mudança sofrem bem menos os efeitos nefastos destes vibriões. Mas mesmo assim, esta atmosfera prejudica e atrapalha os projetos de mudança, as ações de restauração da paz, do equilíbrio, da defesa do ambiente, do combate a todo o tipo de opressão. Portanto, estes emitentes de desequilíbrio, persistentes da negativa da evolução devem seguir seu rumo. E isto acontecerá neste planeta primitivo, onde passarão por todas as etapas evolutivas novamente, desta vez em corpos bem mais primitivos do que os corpos dos terráqueos, num planeta árido, sem as maravilhas naturais que não souberam aproveitar.
Assim como os capelinos foram exilados de seu planeta, cerca de 35 bilhões de espíritos deverão ser exilados da Terra, para que o planeta possa, finalmente, iniciar sua nova era. E este movimento, segundo correntes espiritualistas, já iniciou. Catástrofes naturais como terremotos, tsunamis, inundações, seriam desencarnações coletivas, onde haveria a separação por teor vibratório. Espíritos destinados ao exílio já estariam sendo transportados, provisoriamente, para a Lua, aguardando a passagem de Nibirú. Outras catástrofes ainda estariam por acontecer, com a mesma finalidade.
O fim do mundo, para nós, espiritualistas, não será o acabar o mundo. Será o início de um novo mundo. Livre das vibrações nefastas do ódio e do egoísmo, com uma nova maneira de ver, viver e entender o mundo e a natureza. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mensagem Guarani Kaiowá