sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Os sete inimigos que nos habitam

Os sete inimigos interiores Nascemos com eles adormecidos em nossa alma. De nossas atitudes, pensamentos e desejos dependem nossa vitória ou derrota. São,inicialmente características trazidas de vidas passadas. Alguns inimigos já receberam algum tipo de tratamento, enquanto estivemos na erraticidade. Estão conosco, latentes, por várias causas. Foram trabalhados por nós e nossos mentores antes do retorno ao corpo físico, minimizados, dependendo de nossa disposição em prosseguir na luta por sua minimização ou eliminação. Podem estar conosco como obstáccuos a vencer. Ou foram cultivados por sucessivas vidas físicas e espirituais, fortemente enraizados em nossa alma, determinando características de personalidade e trajetória. Sua forma perispiritual assemelha-se a um corpo humano comquatro braços. sua representação física, seu anagrama, assemelha-se à estrela de sete pontas. Conforme sua maior ou menor dominação estas pontas podem alargar-se ou adelgar-se. Mas nosso inimigo mais forte está localizado sempre próximo ao chacra coronariano, ou seja, junto a nossa cabeça. Conforme a influência e fortalecimento, dependendo da energia necessária para isto, os inimigos podem, inclusive, alternar sua disposição, de acordo com o tipo de energias relacionadas a cada chacra. Estes inimigos interiores entrelaçam em nós. O fundamental é entendermos qual deles nos domina. Por vezes, mais de um. Cada inimigo interior pode ser desdobrado e apresentar diferentes faces, dificultando sua identificação. A avareza A auto- piedade O egoísmo A luxúria O orgulho A preguiça A vaidade A pena de si próprio significa não só baixa autoestima. O sentimento de carência acompanha sempre Aquele que alimenta este inimigo. Sentir-se incapaz também conduz a alma a responsabilizar outras pessoas por seus fracassos, exigir atenção especial. Quem tem piedade por si mesmo entende-se merecedor de cuidados, carinhos, bens especiais. E quando não os recebe, costuma trocar sua aparente humildade por raiva, ódio, agressões. A vaidade não se resume a aparência, mas sim à necessidade de admiração. O vaidoso não aceita o fato de outros possuírem capacidades iguais ou maiores que a sua. A vaidade física pode ser fatal para o corpo. A vaidade estimula o egoísmo, a luxúria e o orgulho. O egoísmo desdobra-se em qualquer situação onde um humano julga-se superior a outro, o que justifica as guerras, trapaças, crises, o desprezo por outros humanos. Ou pelo próprio planeta. Não importa ao egoísta a fome alheia, a miséria, desde que ele tenha suas necessidades atendidas. O egoísmo ainda alimenta a carência, que nada mais é do que a exigência de ser atendido. Al Luxúria não se concentra só na sensualidade, mas no abuso de drogas e álcool, nos excessos de comidas e outros prazeres, incluindo o convencimento de pessoas para fins de satisfação sexual com o posterior abandono. O orgulho é a certeza da superioridade de raças, pessoas e grupos. O orgulho tem nuances da autopiedade, do egoísmo, da preguiça, da luxúria. Ao orgulhoso tudo é permitido, pois os outros são inferiores. Não se trata do orgulho natural e sadio de quem se orgulha de uma conquista, mas dos que julgam superiores por sua nacionalidade, cor, sexo, etc. A preguiça pode ser desdobrada em outras inúmeras chagas espirituais. Dela deriva a covardia, o descaso, a exploração do homem pelo homem, a sobrecarga do trabalho alheio. Ter pena de si traz ao preguiçoso incorporar outros inimigos interiores, enredando ainda mais o humano. A avareza desdobra-se em várias atitudes. É avarento o que estuda, aprende e guarda este conhecimento. É avarento quem prioriza suas necessidades, mesmo assistindo a miséria alheia. É avarento aquele que nega atenção e carinho a quem lhe cabe responsabilizar. É avarento aquele que espera que outros assumam suas responsabilidades. Estes são nossos sete inimigos interiores, a estrela marrom de sete pontas. Decifrar qual deles é nosso maior inimigo é o desafio. Um aviso: Quando começamos esta observação somos tentados a analisar os outros, para justificar nossas ações. É só mais uma artimanha das trevas, nossa tratativa é conosco!

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