Considerações acerca da espiritualidade, do amor, ao Deus e à Deusa, do respeito à mãe Terra que nos acolhe e provê a vida, e a nossa constante e imprescindível reforma interior.
domingo, 24 de agosto de 2014
Sobre os sete inimigoso interiores
Os sete inimigos interiores
Nascemos com eles em nossa alma. É a estrela de sete pontas. Estes inimigos interiores entrelaçam em nós. O fundamental é entendermos qual deles nos domina. Por vezes, mais de um. Cada inimigo interior pode ser desdobrado e apresentar diferentes faces, dificultando sua identificação.
A auto- piedade
A vaidade
O egoísmo
A luxúria
O orgulho
A preguiça
A avareza
A pena de si próprio significa não só baixa autoestima. O sentimento de carência acompanha sempre Aquele que alimenta este inimigo. Sentir-se incapaz também conduz a alma a responsabilizar outras pessoas por seus fracassos, exigir atenção especial. Quem tem piedade por si mesmo entende-se merecedor de cuidados, carinhos, bens especiais. E quando não os recebe, costuma trocar sua aparente humildade por raiva, ódio, agressões.
A vaidade não se resume a aparência, mas sim à necessidade de admiração. O vaidoso não aceita o fato de outros possuírem capacidades iguais ou maiores que a sua. A vaidade física pode ser fatal para o corpo. A vaidade estimula o egoísmo, a luxúria e o orgulho.
O egoísmo desdobra-se em qualquer situação onde um humano julga-se superior a outro, o que justifica as guerras, trapaças, crises, o desprezo por outros humanos. Ou pelo próprio planeta. Não importa ao egoísta a fome alheia, a miséria, desde que ele tenha suas necessidades atendidas. O egoísmo ainda alimenta a carência, que nada mais é do que a exigência de ser atendido.
A luxúria não se concentra só na sensualidade, mas no abuso de drogas e álcool, nos excessos de comidas e outros prazeres, incluindo o convencimento de pessoas para fins de satisfação sexual com o posterior abandono.
O orgulho é a certeza da superioridade de raças, pessoas e grupos. O orgulho tem nuances da autopiedade, do egoísmo, da preguiça, da luxúria. Ao orgulhoso tudo é permitido, pois os outros são inferiores. Não se trata do orgulho natural e sadio de quem se orgulha de uma conquista, mas dos que julgam superiores por sua nacionalidade, cor, sexo, etc.
A preguiça pode ser desdobrada em outras inúmeras chagas espirituais. Dela deriva a covardia, o descaso, a exploração do homem pelo homem, a sobrecarga do trabalho alheio. Ter pena de si traz ao preguiçoso incorporar outros inimigos interiores, enredando ainda mais o humano.
A avareza desdobra-se em várias atitudes. É avarento o que estuda, aprende e guarda este conhecimento. É avarento quem prioriza suas necessidades, mesmo assistindo a miséria alheia. É avarento aquele que nega atenção e carinho a quem lhe cabe responsabilizar. É avarento aquele que espera que outros assumam suas responsabilidades.
Estes são nossos sete inimigos interiores, a estrela marrom de sete pontas. Decifrar qual deles é nosso maior inimigo é o desafio. Um aviso: Quando começamos esta observação somos tentados a analisar os outros, para justificar nossas ações. É só mais uma artimanha das trevas, nossa tratativa é conosco!
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