Considerações acerca da espiritualidade, do amor, ao Deus e à Deusa, do respeito à mãe Terra que nos acolhe e provê a vida, e a nossa constante e imprescindível reforma interior.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Artes Adivinhatórias
Aceitar a capacidade de prever e interpretar os oráculos não é um presente ou dom.
Diferente disto, entender esta capacidade como um desafio. O desafio de não deixar-se embevecer com os acertos, jamais mercadejar a habilidade. Usá-la com parcimônia e cuidado.
A possibilidade de interpretar um oráculo, de compreender os sinais da natureza, de ler numa folha, pedra ou lâmina é mais uma das perigosas provas que recebemos.
Haverá, sim, a prestação de contas do uso que fizemos de nossa capacidade.
Se auxiliamos, se deturpamos, se distorcemos nosso entendimento ao sabor das conveniências.
Se banalizamos nosso conhecimento.
E se, ainda pior, usamos o conhecimento para satisfazer pedidos e exigências incabíveis e infantis dos que nos buscam. A roda do destino pode, sim, sofrer momentâneas mudanças.
Que se transformarão em débitos e carmas para quem o pediu, para os elementos e seres espirituais que foram invocados, e que cobrarão sua fatura.
Alimentando o inimigo interior do orgulho e sa soberba, o incauto mercador responderá por tudo e por todos.
Principalmente pelos desvios acobertados e negociados.
Cautela, Oráculos!
Há mais lágrimas derramadas por ardentes preces atendidas, do que pelos dissabores temporários e necessários ao crescimento espiritual.
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