segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Recado aos visitantes

Tenho visto que, mesmo sem divulgação alguma, este blog tem recebido acessos. Agradeço o interesse, e dou boas vindas a todas e todos que se interessam pelos temas nada comuns que abordo aqui.
Estes anônimos leitores, que optam por não comentar o que leem, me fazem inclusive sentir-me comprometida por uma periodicidade regular nas postagens, por mais critério na pauta, mais seriedade na pesquisa. Me motivam a ir a campo buscar mais informações, a peneirar mais esta coleta. E me deixam feliz por não me perceber falando sozinha.
Acho excelente o interesse, mesmo que esporádico, por questões ligadas ao entendimento de nossa espiritualidade, nossas origens, nosso destino. A curiosidade, desde que bem intencionada, é motor essencial ao conhecimento e aprimoramento do espírito. Existe uma linha, tênue, que separa o estudo e o entendimento de duas possibilidades perigosas: O fanatismo e o ceticismo. Reconhecer e demarcar esta linha tem sido meu maior esforço. Existe um caminho mais fácil, que é o de ignorar e desprezar toda e qualquer fonte que ameace o que julgamos nossas verdades absolutas e cristalizadas. O desconhecido nos ameaça e desestabiliza. O medo de desconstruir nossas convicções e ter que construir outras, a partir do desconhecido, pode ser aterrador e cruel ou desafiador e benéfico. Podemos renascer das cinzas de nosso velho 'eu' muito mais fortes, felizes e livres. Mas é preciso, além de coragem, determinação e ousadia,
Creio que, se não buscarmos e sorvermos todas as informações ao nosso alcance, não teremos como avaliar a certeza de nossas crenças. Pesquisar, interpretar, comparar, avaliar, de maneira crítica e racional e separar as crendices da realidade.
Acima de tudo, nunca, nunca julgar o nosso conhecimento como o único e o privilegiado. Aprendemos com o vento, com o sol, com as formigas, com as marés, com a seca e com a enxurrada. Aprendemos com a sabedoria e com a ignorância.
Em cada cultura, em cada sociedade encontraremos sinais da Energia Divina Criadora de tudo o que existe. Negá-la, é negar nossa própria existência. Mesmo assim, devemos respeitar o direito de quem assim o deseja. Não estamos na Terra para obrigar pessoas a pensar como nós.
Particularmente, tenho divergências profundas e críticas fundamentadas pela igreja católica, pelas igrejas evangélicas, por todas as seitas e igrejas que oprimem, exploram, que se tornam instrumentos de opressão, que discriminam, que se imiscuem na política tradicional, que fazem de seus seguidores ignorantes obtusos e sectários, incapazes de se libertar da tirania praticada em nome deste deus, que exige sangue, guerras, sacrifícios, tristeza, este deus cruel, brabo e vingativo.
Pobre Deus, pobre Deusa, pobre Jesus!
Aquele Nazareno atarracado, moreno, de olhos e cabelos escuros, que deu a vida para despertar em nós o que a barbárie não havia descortinado, deixou, entre centenas de ensinamentos profundos e inquestionáveis uma lei que supera todas as outras: Amai a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo. Todos os horrores cometidos em seu nome nada mais foram do que a ignorância, a arrogância, o orgulho,a ganância e a negação de toda sua trajetória. Aqui te deixo, como presente, uma foto de nosso mundo, nosso maravilhoso planeta, de onde não pretendo e não pretendemos sair. E para isto, simplesmente seguiremos a lei maior que o Cristo nos legou.
Aquele Cristo que jamais sugeriu que nós, Bruxas, fôssemos caçadas, que templos luxuoso fossem erguidos, que jamais aprovaria guerras santas. E que quando queria comunicar-se com seu Deus, corria para a natureza, para o deserto, para o mar.
Então, amigas e amigos leitores do Terra em Luz, termino agradecendo suas visitas, e fazendo um pedido especial: Comentem os texto, sugiram assuntos, sintam-se em casa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mensagem Guarani Kaiowá